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Executivo prevê gastar Kz 51,5 mil milhões em subsídios de isolamento

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 02 Fevereiro de 2023 | 13h39
Titular do MAPTSS, Teresa Dias
Titular do MAPTSS, Teresa Dias
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, um conjunto de incentivos de natureza pecuniária e social que vai abranger 55 mil funcionários públicos e agentes administrados, em 104 municípios de difícil acesso, uma medida que vai consumir, por ano, 51,5 mil milhões de kwanzas.

Trata-se de incentivos pecuniários como subsídios de instalação, isolamento e de renda, aprovados na 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros de 2023, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, sendo que medida passa a ser aplicada tão logo o diploma for publicado em Diário da República.

A medida, prevista no Orçamento Geral do Estado (OGE) 2023, prevê 30% de subsídio de isolamento sobre o salário base dos funcionários públicos e agentes  administrativos,  igual percentagem  para o de renda, mas para aqueles que   não são residentes nas áreas em que  trabalham ou forem trabalhar.

O subsídio de instalação será 50% do subsídio base do  salário, que será pago em uma única prestação, ou seja, no momento em que o funcionário ou agente for colocado nestas zonas de difícil acesso, ou melhor, nos municípios classificados na categoria C e D.

Além destes subsídios, o diploma inclui incentivos sociais que trazem a preferência da mobilidade do cônjuge, mas unidos de facto, relativamente ao seu parceiro que se encontrar nesta zona, desde que haja prioridade para fazer a referida mudança.

Estes também  terão acesso à habitação e outros benefícios que o  Estado venha a atribuir por direito  de preferência.

“Era preciso encontrar  subsídios que pudessem corresponder   aos  funcionários  e agentes administrativos  que colaboram em zonas recônditas  ou  de difícil acesso”, disse a ministra da Administração  Pública,  Trabalho  e Segurança Social ( MAPTSS), Teresa Dias.

Para acautelar o cumprimento do diploma, a ministra Teresa Dias promete acções de inspecção e fiscalização,  uma trabalho que vai envolver o IGAE, que actuará a nível dos municípios, para  investigações, inquéritos e outras que forem  tidas necessárias para que haja observância rigorosa  desta medida.

De acordo com a governante, as características  dos municípios poderão  vir a manter-se, melhorar ou alterar, em função da avaliação do impacto dessa medida  que os ministérios das Finanças e da Administração do Território forem efectuando, anualmente.

São zonas de difícil acesso, as localidades  em que os serviços públicos são escassos em redes de instituições financeiras, bancárias, de transporte e telecomunicações.

Angola tem 400 mil funcionários públicos, dos quais, 75% estão ligados  aos órgãos da Administração Local do Estado.

 

 

 

 

 

 

 

 





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