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“Diversifica Mais” avalia potenciais clientes da Plataforma Logística da Caála

     Economia              
  • Huambo • Quinta, 29 Agosto de 2024 | 12h57
Dístico do Projecto ´Diversifica Mais`
Dístico do Projecto ´Diversifica Mais`
Domingos Cardoso-ANGOP

Huambo – O Projecto de Aceleração da Diversificação Económica e Criação de Emprego “Diversifica Mais” efectuou hoje ao levantamento das iniciativas produtivas de grande escala e potenciais clientes da Plataforma Logística da Caála, província do Huambo.

 A avaliação, decorrida em duas fazendas de produção de abacate nos municípios da Caála e do Mungo, assim como na mina de exploração das “Terras Raras”, na municipalidade do Longonjo, foi feita por responsáveis e especialistas do projecto.

Uma nota a que a ANGOP teve acesso indica que os trabalhos acontecem em sede da Componente 2 do Projecto, que prevê investimentos em infra-estruturas produtivas, com particular foco nos pólos de desenvolvimento industrial e nas plataformas logísticas.

Para o efeito, os investimentos previstos são da ordem dos 100 milhões de dólares norte-americanos e acontecem no âmbito do acordo de financiamento de 300 milhões de dólares celebrado, entre o Governo angolano e o Banco Mundial, para a implementação do Projecto “Diversifica Mais”.

Acrescenta que o Ministério do Planeamento, na qualidade de coordenador do projecto, está a implementá-lo em coordenação com várias entidades públicas, sendo que a Agência Reguladora de Certificação de Carga Logística de Angola vai acompanhar os trabalhos, pois tem a função de dinamizar e supervisionar o sistema de Rede Nacional de Plataformas Logísticas.

Em declarações à imprensa, o coordenador da Unidade de Implementação do Projecto “Diversifica Mais”, disse estar “super impressionado” com as infra-estruturas constatadas, tanto as fazendas, como a mina de exploração de “Terras Raras” do Longonjo.

“Na verdade, estamos muito impressionados e vamos ver de que forma o Projecto Diversifica mais pode apoiar estas instituições, em termos de infra-estruturas para facilitar o acesso das mesmas, pois são elas que irão fornecer a Plataforma Logística da Caála”, sinalizou.

Disse tratar-se, sobretudo, de fazendas de produção de abacate, pelo facto de ser o produto que vai abastecer a Plataforma Logística da Caála, enquanto o projecto vai apoiar apenas em infra-estruturas de último milha.

Nesta vertente, Pedro Marcelino explicou que o levantamento serviu para verificar e até que ponto existem, nestas instituições, necessidades de infra-estruturas de último milha, a que se seguiu a pré-listagem, onde alguns preferiram ser ajudados em termos da expansão da rede eléctrica e outros de abastecimento de água.

Antes desta região do país, a comitiva, que se deslocou à vizinha província do Bié, trabalhou, com o mesmo propósito, no município da Caconda (Huíla) cujo foco passa pela radiografia ao estado das infra-estruturas consideradas importantes para apoiar as iniciativas produtivas de grande escala.

Refira-se que a Plataforma Logística da Caála, localizada entre as estradas nacionais 120 e 260 resulta de uma parceria, entre o Governo de Angola, representado pela Agência Reguladora de Certificação de Carga Logística de Angola (ARCCLA) e pelo Governo do Reino dos Países Baixas e do Consórcio Flying Swans, para além de contar com o apoio técnico e financiamento do Banco Mundial.  ALH





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