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Angola é 5º maior produtor de mandioca no mundo

     Economia              
  • Luanda • Terça, 08 Novembro de 2022 | 13h18
Mandioca (ilustração)
Mandioca (ilustração)
Lucas Neto

Luanda – A República de Angola consta da lista dos 20 maiores produtores de mandioca do mundo, ocupando a 5ª posição, com uma produção anual de 16,2 milhões de toneladas/ano, depois do Brasil com 21,4 milhões de toneladas.

De acordo com a publicação da Socientifica a que ANGOP teve acesso no seu portal, os maiores produtores de mandioca do mundo encontram-se em no continente africano, sobretudo na África subsaariana.

De acordo com a publicação, de 26 de Outubro, cerca de 268 milhões de toneladas de mandioca são produzidas anualmente no mundo.

 Dentre os maiores produtores de mandioca do mundo,  a Socientifica destaca a Nigéria com uma produção de 47,4 milhões de  toneladas (dados de 2013), a seguir a Tailândia com 30,2 milhões de toneladas, a Indonésia com 23, 9 milhões e o  Brasil com 21.4 milhões na 4ª posição.

Na lista dos 20 países seleccionados, Angola aparece na 5ª posição, seguida do Ghana  com 15,6 milhões de toneladas/ano.

Países como, a RDC, Vietname, Índia, Malawi, Tanzânia, Camarões, China, Moçambique, Benim, Serra Leoa,  Madagascar, Uganda e Ruanda, também constam da lista.

A mandioca é tida como uma importante fonte de comida nos trópicos, e fornece o terceiro maior rendimento de carboidratos entre as plantas cultivadas, de acordo com publicação.

 A planta cresce bem em solos pobres e áreas com baixa pluviosidade, seu cultivo é popular em países da África subsaariana, com vários deles dentre os maiores produtores de mandioca do mundo.

A mandioca aguenta diversas condições de plantio e cultivo, inclusive solos com o pH que variam do ácido ao alcalino, pluviosidade anual de 50 a 5 milimetros  (mm), elevação entre o nível do mar e 2000 metros (m), e até mesmo temperaturas equatoriais.

O facto de ser uma planta perene facilita sua colheita quando essa se faz necessária, e também funciona como reserva de alimento durante secas.

 A mandioca, portanto, serve como uma cultura de rendimento e de subsistência.

As nações africanas são as mais dependentes de culturas de raízes e tubérculos, como mandioca, inhame e batata-doce.

A título de exemplo, no Ghana, um dos maiores produtores de mandioca do mundo, 46% do PIB do país deve-se ao comércio de mandioca. Quase todas as fazendas familiares naquele país cultivam mandioca, que faz parte do consumo diário de calorias de pelo menos 30% dos habitantes do país.

A publicação cientifica destaca também a Índia, onde a mandioca é um alimento básico nos estados de Kerala e Andhra Pradesh, além de ser importante fonte de carboidratos em Assam.

A mandioca produzida na Tailândia e Vietname é exportada principalmente para a China. Nesse país, por sua vez, a província de Quancim é responsável por cerca de 60% da produção de mandioca.

Diversos tipos de bebidas alcoólicas também são produzidos com mandioca. A mandioca, em geral, é parte importante da culinária de muitos países ao redor do mundo.

Apesar dos mais variados benefícios, a pesquisa cientifica lembra  que a mandioca tem propriedades tóxicas, que precisam ser tratadas antes do consumo.

Mas ainda assim, assim, a mandioca é consumida a nível global, sendo cultivada especialmente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta

As raízes da planta são ricas em amido, com pequenas quantidades de vitamina C, fósforo e cálcio.

Proteínas e outros nutrientes estão presentes, mas em quantidades insignificantes. As folhas de mandioca são fonte rica de proteínas, mas deficiente em certos aminoácidos.

Pesquisas em torno deste tubérculo continuam com o objectivo de avaliar o uso de mandioca como fonte de biocombustível.

Os tubérculos de mandioca também são usados como ração animal, entre outros benefícios.

Em Angola, além da farinha (fuba de bombo), a mandioca é transformada para  farinha musseque.    

 

 

 

 

 



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