Luanda - O angolano Pedro Adão conquistou, esta quinta-feira, a medalha de bronze no Campeonato Africano Paralímpico de Halterofilismo, que decorre na cidade do Cairo (Egipto).
Na prova da especialidade dos 49 kg, o atleta levantou 125 kg e foi apenas superado pelo argelino, Hadj Ahamail (148 kg), na primeira posição, e pelo egípcio, Abdala Ehoul, na segunda (135 kg).
O outro integrante do combinado nacional, Mauro Luís (49 kg), quedou-se na sexta posição.
Esta categoria contou com a participação de 12 atletas divididos em duas séries (A e B), subindo ao pódio as três melhores marcas no geral.
Trata-se da segunda presença internacional de Angola nesta modalidade a nível do desporto adaptado, depois da estreia em 2014 na XIª edição dos jogos Panafricanos, disputados no Congo.
Na altura, o actual técnico,Tony Baltazar, evoluiu na especialidade de 80 kg, classificando-se na nona posição, em mais de duas dezenas de concorrentes.
Os seus colegas Alcides (49 kg) e Laurete Cassoma (75 kg) foram desqualificados por questões técnicas.
Após a conquista, Pedro Adão afirmou à ANGOP ser o feito fruto de longos anos de dedicação, acrescentando que sempre acreditou na subida ao pódio nesta sua primeira internacionalização.
Por seu lado, o técnico nacional, Tony Baltazar, disse tratar-se de uma medalha de sacrifícios, que servirá de incentivo para os atletas cadastrados pelo Comité Paralímpico Angolano e outros que queiram integrar o grupo.
Referiu que a estratégia foi subir ao pódio na competição continental e, em seguida, trabalhar na perspectiva do Campeonato do Mundo e da qualificação aos Jogos Paralímpicos.
Este momento ímpar do halterofilismo adaptado nacional ocorre numa altura em que o país ainda festeja a conquista da segunda posição do Campeonato do Mundo de futebol para amputados, terminado recentemente na Turquia, com a conquista dos anfitriões.
Angola era a campeã, título conquistado em 2018, no México.