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Guterres pede apoio "massivo" para combater a fome na Somália

     África              
  • Luanda • Terça, 11 Abril de 2023 | 15h13
Secretário Geral da ONU, António Guterres discursa  na 5ª Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Desenvolvidos (PMD)
Secretário Geral da ONU, António Guterres discursa na 5ª Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Desenvolvidos (PMD)
Cedida

Mogadiscio - O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que a Somália não contribuiu "praticamente nada" para as alterações climáticas, mas acaba por ser dos países que paga a conta mais alta, através da morte de milhares de pessoas devido à fome que surge das condições severas.

Guterres fez a afirmação durante uma conferência de imprensa ao lado do presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, e vincou que a sua visita é de "solidariedade" para com a nação extremamente afectada pela fome.

"Estou aqui para soar o alarme para a necessidade de apoio internacional massivo, por causa das dificuldades humanitárias que o país enfrenta", disse Guterres, citado pela BBC, pedindo donativos à comunidade internacional para garantir a segurança alimentar da Somália.

Guterres salientou que "apesar da Somália não fazer praticamente qualquer contribuição para as alterações climáticas, os somalis estão entre as principais vítimas".

A Somália, um país assolado por constantes conflitos armados, extremismo jihadista e piratas que perturbam o comércio naval, está também a atravessar uma das piores secas das últimas décadas registadas na região onde se situa. Segundo o Programa Alimentar Mundial, mais de 6,5 milhões de somalis vivem sob insegurança alimentar, mais de 1,8 milhões de crianças com menos de cinco anos sofre de malnutrição e mais de 1,5 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas para procurar alimento.

Isto ocorre pouco depois do término oficial do último período de fome, que matou 260 mil pessoas na década passada, a maioria crianças com menos de seis anos. A fome actual já levou à morte de 43 mil pessoas.

Para António Guterres, é fundamental o apoio do mundo mais desenvolvido a nível económico "para financiar urgentemente o plano de resposta humanitário de 2023, que está actualmente a 15%".

Guterres reafirmou as dificuldades que os países mais pobres e frágeis enfrentam devido às alterações climáticas, pedindo apoio "massivo" para ajudar a Somália a combater o impacto dos danos provocados por países mais desenvolvidos.

Na mesma conferência de imprensa, o presidente somali mostrou-se satisfeito com a visita do líder português, que encara como uma demonstração de apoio à democracia frágil da Somália. "Esta visita assegura que as Nações Unidas estão completamente comprometidas em apoiar os nossos planos para a construção do estado e para a estabilização do país", afirmou Hassan Sheikh Mohamud. DSC





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