Ecunha – A população do município da Ecunha, 42 quilómetros a Oeste da cidade do Huambo, dispõe desde sexta-feira de cinco novas infra-estruturas sociais, no quadro das comemorações dos 49 anos da Independência Nacional, que se comemoram a 11 do corrente mês.
Trata-se de um complexo escolar de sete salas de aula, na localidade do Chitue, que vai albergar mais de 700 alunos na presente época académica em dois turnos, construída no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Consta um centro de saúde, na localidade de Lomanda, duas casas de abrigo, no bairro da Juventude (vila municipal), uma escola de quatro salas de aula e um sistema de captação de água, na aldeia de Kahendjengo, no quadro do programa de combate à pobreza.
Na ocasião, a administradora do município do Ecunha, Guilhermina Bacia de Lourdes, disse que os equipamentos sociais fazem parte do Plano Director do Município, alinhado ao Plano Nacional de Desenvolvimento (PND - 2023/2027).
Disse que a inauguração demonstra o interesse do Executivo, liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, focado na melhoria das condições de ensino/aprendizagem.
No dominó da Saúde, disse que a entrada em funcionamento da unidade sanitária vai reduzir a distância percorria pela população em busca de assistência.
Guilhermina Bacia de Lourdes acrescentou que a Administração local pretende levar junto à população os serviços básicos de saúde, para reduzir a taxa de mortalidade materno-infantil, melhorar o desenvolvimento das crianças e a saúde dos adolescentes.
A Ecunha, cujo o nome significa “caroço”, em língua nacional Umbundu, tem uma população estimada em 104 mil 504 habitantes, distribuídos por duas comunas (Quipeio e Sede), numa extensão territorial de mil 672 quilómetros quadrados.
Localizado a 42 quilómetros da cidade do Huambo, esta municipalidade, então Vila Flor na época colonial, é a primeira no país no que toca a produção de batata rena por irrigação, feito que lhe valeu, até aos dias de hoje, o título de “Capital da Rainha da Batata-rena” em Angola, por ter um ciclo de produção deste tubérculo ao longo do ano. JSV/ALH