Malanje- Onze Institutos Médio de Saúde em Malanje, em funcionamento sem licença e condições laboratoriais, deverão legalizar as suas actividades, até ao mês de Janeiro de 2025, sob pena de serem encerrados.
Essa medida surge devido a crescente tendência do surgimento de escolas de saúde, sobretudo de enfermagem, mas sem os requisitos exigidos por lei.
A informação foi dada hoje, pelo vice-governador provincial para o sector Político, Social e Económico, Franco Mufinda no termo de um encontro com responsáveis das escolas públicas e privadas de saúde, que visou abordar a problemática do sistema de ensino de saúde.
De acordo com o responsável, nesta altura há registo da existência de estabelecimentos privados de ensino de saúde na província, mas apenas um tem licença provisória, ao passo que os outros não possuem laboratórios, nem outras condições para satisfazer as necessidades do curso.
Realçou que o Governo Provincial criou uma comissão multisectorial integrada pelos Gabinetes Provinciais da Educação e Saúde, encarregue de apurar as condições técnicas, avaliação dos professores, validação e certificação das instituições de saúde, com vista a se encontrar a possibilidade de uniformizar o sistema de funcionamento daqueles que vierem a se legalizar.
Por esse facto, apelou a sociedade, no sentido de optarem por cursos politécnicos, enquanto as instituições de saúde não estiverem legais, para além de que o desenvolvimento não se faz apenas com formação no domínio sanitário.
O director do Gabinete Provincial da Educação, Manuel Osório garantiu que em função da sua especificidade, não haverá atenuantes as escolas que não legalizarem as suas actividades, sendo que já dispõem da lista das instituições através de um relatório da Ordem dos Enfermeiros de Angola (ORDENFA).
Apelou aos empresários a evitar investir em escolas de saúde sem o máximo requisitos, apesar da concorrência, optando por outras áreas como ensino técnico-profissional, administração pública, electricidade, entre outros também procurados hoje no mercado.
Entretanto, os responsáveis dos Institutos afectados, se comprometeram em tudo fazer para o licenciamento das instituições e a criação de condições laboratoriais e de estágios dos alunos. RM/NC/PBC