Ndalatando - O centro de acolhimento de crianças com necessidades especiais, que atende 35 menores, precisa de apoio para fazer fase às necessidades de alimentação, medicamento, higiene e assistência médica.
Criado em Junho de 202, pela Associação Juvenil Amiga dos Amigos (AJAA), a instituição tem com objectivo ajudar famílias e encarregados que vivem com dificuldades de proporcionar boa educação e tratamento a estas crianças.
Em declarações, à ANGOP, o director, Manilson de Oliveira, informou que o centro, que acolhe maioritariamente crianças com albinismo, assiste 13 menores com altruísmo, três com síndrome de down e uma com paralisia cerebral, que recebem assistência de terapia ocupacional, pedagógica e sanitária.
Vinte destas crianças recebem assistência ambulatória permanente, de segunda às sexta-feira, e outras fazem terapia alternadamente, por escassez de espaço e de logística.
A instituição conta com o apoio voluntário de membros e especialistas da AJAA, que congrega pediatras, psicólogos, psiquiatras, entre outros especialistas.
Adiantou que no âmbito do programa de inclusão social do governo angolano, existem no centro cinco crianças normais para interagirem com os menores com necessidades especiais.
O centro atende gratuitamente crianças dos 0 aos 15 anos de idade, excepcionalmente, também apoia cidadãos maiores com necessidades especiais e funciona num espaço cedido pelo Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género.
Segundo especialistas, o uso de bebidas alcoólicas e de cigarro na fase de gestação e perturbações como o stress, estilo de vida, factores culturais estão entre as causas do surgimento destes transtornos, que, de acordo Manilson de Oliveira, tendem a aumentar o número de crianças que nascem com estas anomalias.
Adriana Carla, tutora de um dos menores assistido no centro, contou que as crianças ficam mais protegidas no local, pelo facto de muitos cidadãos não entenderem as limitações de outros.
Indicou que o seu filho desde que começou a frequentar o centro está a registar melhorias, sobretudo, na fala.
O encarregado de educação Saul Taylor exortou a sociedade, em particular, a classe empresarial a apoiar o centro, principalmente, na construção de espaço maior, em função do número de crianças com necessidades especiais.
Terça-feira um grupo de deputados do Círculo Provincial da Assembleia Nacional no Cuanza Norte proporcionou um natal solidário às crianças na instituição, onde levaram brinquedos e lanche.
Na ocasião o deputado Francisco Fernandes “Falua”, considerou a iniciativa da AJAA um gesto ímpar e apelou à sociedade para ajudar as pessoas mais necessitadas com o pouco que têm.
O deputado Osvaldo Caculo apontou o amor e solidariedade humana como valores que devem continuar a marcar os angolanos para que as famílias continuem unidas, sublinhando que a época natalícia deve ser uma oportunidade para o reforço da união e harmonia entre as famílias.