Ndalatando - Oitenta mil e duzentos e 23 casos de malária, que resultaram em 65 óbitos, foram registados na província do Cuanza Norte, durante o primeiro trimestre deste ano, menos 556 casos, comparativamente a igual período do ano transacto.
O facto foi revelado à Angop hoje, segunda-feira, em Ndalatando, pelo responsável do Programa de Luta contra a Malária na província, Gonçalo João Tandala, quando falava a propósito da situação da malária na região.
No mesmo período do ano passado foram notificados na circunscrição, 80 mil 779 casos e 109 óbitos.
Justificou a diminuição de casos de malária com as acções de sensibilização às populações sobre as medidas de prevenção da doença, distribuição de mosquiteiros e o reforço das medidas de saneamento básico nas comunidades.
No período em análise foram distribuídos sete mil 619 mosquiteiros impregnados com insecticida às grávidas e crianças menores de cinco anos, mais 282 redes de protecção contra os mosquitos em relação aos distribuídos no primeiro trimestre de 2021.
Gonçalo Tandala apontou a chegada tardia dos pacientes às unidades sanitárias como uma das causas de mortes por malária na província.
Sem avançar dados, indicou os municípios de Cazengo, Cambambe, Lucala, Samba Cajú, Golungo Alto e Ambaca como os mais endémicos da província, devido as suas características geográficas, marcadas por matas densas e clima chuvoso, que favorecem a reprodução de mosquitos.