Huambo – A soberania do povo angolano, a afirmação da identidade cultural e o alcance da paz constituem os ganhos inegociáveis dos 49 anos de Independência Nacional, afirmou, esta quinta-feira, no Huambo, o secretário-geral da IECA, Reverendo Luciano Chanhelela Chianeque.
Em declarações à ANGOP, no quadro dos festejos 49º aniversário da Independência Nacional, comemorados a 11 do corrente mês, o líder religioso disse tratar-se de ganhos incomensuráveis e inegociáveis, que permitiram o progresso do país em vários aspectos, apesar do longo período de guerra civil.
Indicou, entre outros benefícios, o facto de a subordinação do povo angolano ao colonialista português ter ficado para atrás, pois desde 11 de Novembro de 1975, traçou o próprio destino e passou a governar a si mesmo.
“Na verdade são muitos ganhos, mas, também, podemos destacar a liberdade de estarmos no nosso próprio país e fazermos aquilo que nos apraz, com a afirmação da identidade cultural, na medida em que a Independência Nacional veio dizer que o povo angolano é soberano, merece respeito e dignidade”, vincou.
O Reverendo Luciano Chanhelela Chianeque, que se encontra nesta região do país para a inauguração, no próximo domingo (17) do templo do Pastorado Sede Missão Académico da IECA, disse que, apesar da guerra que o país viveu nesses 49 anos de independência, muitas coisas foram feitas, tanto na implementação de infra-estruturas escolares, sanitárias e outras sociais, como na pacificação dos espíritos.
Sublinhou que todas estas coisas foram realizadas a pensar no povo, que só pode ser assim considerado quando trabalha e come daquilo que produz.
A visita de trabalho secretário-geral da IECA ao Huambo prevê, para além da inauguração do templo do Pastorado Sede Missão Académico, audiência com o governador da província, Pereira Alfredo.
Angola alcançou a Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975.
A Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA) instalou-se em Angola a 11 de Novembro de 1880, por via dos missionários da junta americana de missões: Bagster, William Henry Sanders e Samuel Taylor Miller.
Foi reconhecida pelo Governo Angolano a 24 de Janeiro de 1987, sob o Decreto Executivo nº 9/87 e, sob o Registo nº 1, de 24 de Outubro de 2005 do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos. ALH