Gambos - Trinta e cinco pessoas, desde autoridades tradicionais, professores, funcionários públicos e actores sociais, do município dos Gambos, província da Huíla, foram capacitados sobre prevenção do risco de acidentes minas nas comunidades.
O seminário realizado de 21 a 25 do mês em curso, numa promoção do Instituto Nacional de Desminagem na Huíla, visou dotar os formandos em matérias noções de minas e bombas, como identificar uma zona suspeita de minas e indícios de uma zona minada.
Foram ainda capacitados sobre procedimentos a adoptar quando se está num campo minado e sinais de marcação ao identificar um engenho explosivo, a fim de sensibilizarem a comunidade sobre os perigos.
Ao falar do assunto, o chefe de secção administrativa e serviços gerais do INAD- Huíla, Alberto António, afirmou que o objectivo da formação foi no sentido de formar mini-activistas que vão trabalhar junto da comunidade, servindo de ponte de informação sobre os perigos que as minas e bombas representam às populações.
Referiu que nesta segunda-feira, a mesma formação arranca no município da Cacula para realizar a mesma actividade e trabalham em função das solicitações dos municípios, quando estiverem prontos e com as condições criadas, o instituto vai para o local.
Fez saber que formações semelhantes foram ministradas já nos municípios da Humpata, Lubango e Quilengues, tendo este último e da Cacula, os que mais preocupavam em função dos incidentes registados.
Ao intervir no encerramento da formação, o administrador dos Gambos, Francisco Leonardo, ressaltou a necessidade das comunidades estarem informadas quanto a todo tipo de engenhos explosivos para reduzirem as vítimas de minas, que o território Nacional tem por conta da guerra civil que perdurou três décadas.
"Abraçamos as iniciativas do INAD e nos consideramos verdadeiros aliados", manifestou.