Cabinda - O inspector-geral da Administração do Estado (IGAE), João Pinto Manuel Francisco, desencorajou, segunda-feira, na cidade de Cabinda, as denúncias por entidades singulares e colectivas.
Em declarações à imprensa, no final de um encontro com o vice-governador de Cabinda para o sector Político e Social, Miguel de Oliveira, o responsável referiu que tais denúncias desprovidas de provas mancham, muitas vezes, o bom nome de entidades quer particulares quer colectivas.
“A IGAE está aberta em receber queixas de eventuais actos criminais de todos os cidadãos, mas devem estar acompanhadas de informações credíveis”, expressou.
De acordo com o inspector-geral, que cumpre uma visita de 48 horas à província de Cabinda, cerca de 50 por cento de denúncias que chegam à IGAE em todo o território nacional são desprovidas de elementos suficientes para abertura de processos-crime.
“É normal na administração pública, quando um cidadão se sente lesado e participe a ocorrência às entidades competentes, mas deve ser um facto verídico para facilitar o trabalho dos inspectores”, ressaltou.
Referiu que, no quadro do combate à corrupção em curso no país, se deve continuar a consciencializar os cidadãos sobre a nova legislação, o novo código de procedimento administrativo e sobre a responsabilidade do Estado e das entidades singulares e colectivas.
Para além de visitas a instituições públicas, João Manuel Francisco, vai orientar uma palestra sobre a ética na administração pública. JFC/JL