Luanda – A modernização das Forças Armadas Angolanas (FAA) constitui uma das prioridades do Presidente da República, João Lourenço, no mandato que tem início esta quinta-feira (15).
Este posicionamento foi manifestado pelo Presidente João Lourenço quando discursava na cerimónia de tomada de posse da quinta legislatura. Explicou que isso visa colocar as FAA ao nível do prestígio granjeado ao longo dos anos.
Acrescentou que a defesa da integridade territorial e da ordem pública interna é sagrada para um país como Angola que viveu décadas de conflito armado.
Neste contexto, disse, ao ter alcançado a paz e a estabilidade, há 20 anos, Angola tem de preservar estes bens a todo custo.
No seu discurso na cerimónia de investidura, João Lourenço referiu que serão encontradas as melhores soluções para o reequipamento e modernização das FAA.
O estadista angolano considerou que a formação contínua dos efectivos, assim como a melhoria das condições de aquartelamento dos efectivos e dos seus salários constitui prioridade dos primeiros dias da entrada em funcionamento do Executivo.
Diplomacia
Realçou que Angola possui uma diplomacia aberta ao mundo e dinâmica, com resultados benéficos para a imagem e a economia do país.
De acordo com João Lourenço, o país tem vindo a ganhar prestígio e respeito ao nível do continente e do mundo pelo importante papel que desempenha com sucesso na resolução de conflitos na região da SADC e nos Grandes Lagos, como nos casos da República Centro Africana, e nos conflitos fronteiriços entre o Ruanda e a República Democrática do Congo.
Manifestou-se preocupado com o conflito na região do Tigrei, na Etiópia, cuja situação humanitária se agrava a cada dia porque foi simplesmente esquecida com o eclodir de um novo conflito na Europa.
O MPLA e o seu candidato a Presidente da República, João Lourenço, venceram as quintas eleições de Angola, depois das realizadas em 1992, 2008, 2012 e 2017, com 51,17 por cento dos votos válidos, elegendo 124 deputados à Assembleia Nacional.
No total, o MPLA obteve três milhões 209 mil 429 votos válidos, segundo os dados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e validados pelo Tribunal Constitucional.