Washington – O Presidente norte-americano, Joe Biden, dirigiu-se esta quinta-feira à Nação onde abordou os resultados eleitorais que deram a vitória a Donald Trump, noticiou o site Notícias ao Minuto.
O discurso do Presidente norte-americano acontece um dia depois da vice-presidente, Kamala Harris ter feito o seu discurso de reconhecimento de derrota na corrida à Casa Branca, onde prometeu não deixar de lutar.
"O país escolhe um ou o outro. Aceitamos a escolha. Não podemos amar o país apenas quando ganhamos”, afirma Joe Biden.
O chefe de Estado, no discurso de cerca de cinco minutos, considerou que "foi uma presidência histórica não pelo que fiz mas pelo que fizemos" e adiantou que "agora temos 72 dias para terminar o mandato, o nosso mandato. Vamos fazer com que cada dia conte."
No discurso pautado pela necessidade de manter a cabeça erguida, o presidente norte-americano reitera que "retrocessos são inevitáveis. Desistir é imperdoável" e garante que "uma derrota não significa que fomos derrotados".
"Precisamos de continuar. E acima de tudo, precisamos de manter a esperança", insiste Joe Biden.
O chefe de estado norte-americano felicitou Donald Trump pela sua vitória e revela que, em chamada, garantiu-lhe "uma transição pacífica" a 20 de janeiro de 2025.
Joe Biden teceu elogios a Kamala Harris que reconhece ter um "verdadeiro caráter" e afirma que "ela e a equipa devem estar orgulhosos da campanha que fizeram”, após ter sublinhado a “integridade, coragem e caráter” da candidata do Partido Democrata no dia anterior.
A vice-presidente norte-americana já tinha discursado na quarta-feira em reconhecimento de derrota na corrida à Casa Branca onde disse que "todos temos de aceitar os resultados [...]. Vamos garantir uma transferência pacífica de poder. Quando perdemos uma eleição, aceitamos. Isso distingue a democracia da tirania".
Joe Biden foi o candidato apontado pelo Partido Democrata, para fazer frente a Trump nas eleições, mas acabou por se afastar e dar o seu apoio a Kamala Harris.
Os resultados eleitorais deram a vitória a Donald Trump, o antigo líder que foi destituído por duas vezes, e que conquistou os votos de pelo menos cinco dos sete estados decisivos na corrida à Casa Branca, o que ditou o seu regresso ao cargo de chefe de Estado enquanto 47.º presidente.CS