Caála – O chefe de secção de Promoção e Cultura no município Caála, Venâncio Jorge Janeiro Lopes, defendeu, esta segunda-feira, a necessidade da legalização dos artistas locais, entre actores, encenadores, músicos, artistas plásticos, bailarinos e agentes culturais.
O responsável, que falava durante um encontro com produtores musicais, disse que qualquer artista tem que estar legalizado, para que se lhe dê maior atenção e valorização do seu talento transformado em arte.
Janeiro Lopes informou que dos 20 produtores culturais controlados pela Administração do município da Caála, apenas dois estão legais, daí a necessidade de regularizam a sua situação, com a emissão da carteira profissional, para que a sociedade preste maior atenção ao trabalho por eles desenvolvido.
Lembrou que, diariamente, são publicadas, nesta municipalidade, perto de 70 temas musicais, principalmente nos estilos gospel e secular, este último, nos ritmos tradicionais, zouk, guero zouk, rapper, kuduro e afro-music, com mensagens de histórias reais, preservação dos valores culturais e cívicos, entre outros.
Informou que as autoridades do município da Caála estão a desenvolver acções de sensibilização aos artistas ilegais, para que sobre a importância da emissão da carteira profissional, com objectivo de ampliar a visão empreendedora desta franja da sociedade e envolve-los na promoção do desenvolvimento socioeconómico, com acções de fomento ao auto-emprego.
Na Caála estão controlados 123 fazedores de cultura, entre músicos, dançarinos profissionais, fotográficos, artesãos, grupos teatrais, promotores de eventos e terapeutas tradicionais.