Viana- O mural ao longo do caminho-de-ferro de Luanda poderá estar grafitada com arte urbana de artistas nacionais e estrangeiros, sob a égide do Movimento de Arte Livre (MALART)
Este anúncio foi feito nessa quinta-feira pelo vice-governador de Luanda para o sector Político e Social, Manuel Gonçalves, após a visita ao Festival de Arte Urbana que está patente em Viana, no âmbito das comemorações do 49º aniversário da independência nacional, assinalado a 11 de Novembro.
Acrescentou que continuarão a trabalhar com o Movimento de Arte, com o objectivo de valorizar o mural, percurso que liga ao novo aeroporto internacional de Luanda, servindo também de espaço para divulgação e sensibilização dos vários programas do Governo Provincal de Luanda.
Para além disso, considerou, a zona pode também ser aproveitado para a implementação do Programa de Arborização de Luanda e ser um ponto de atracão turística
Manuel Gonçalves considera a iniciativa do MALART importante, porque valoriza o próprio artista e o trabalho artístico, daí que se deve, cada vez mais, pretar o apoio devido a este segmento da classe artística, na sua maioria jovem.
“Precisamos estabelecer aqui essa ponte com este grupo de jovens que trazem inclusive artistas internacionais e também valorizar o grafite que muitas vezes é vista de forma marginalizada, assim como pra quem faz”, referiu.
Para o responsável do MALART, Manuel André Pedro, o apoio é benvindo e estão disposto a trabalhar na pintura do mural.
O Movimento de Arte Livre realiza o segundo Festival de Arte Urbana desde o dia 10 de Novembro com a criação de artes gráficas patentes nos muros de vedação da linha férrea defronte à um dos supermercados próximo da Estação Ferroviária da sede municipal de Viana.
O festival envolve artistas de Angola, Brasil e Namíbia cuja temática recai para os 16 dias de activsimo da violência contra a mulhere e criança, assim como imagens sobre a independência nacional.
O festival envolve além das pinturas, um roteiro a locais turísticos das províncias de Luanda e Malanje, para mostrar as potencialidades do país que serão produzidas em telas para exposição
Nesta edição, que termina a 25 de Novembro, participam trinta artistas, dos quais oito estrangeiros.HDC/SEC