Luanda - O presidente do conselho técnico da Federação Angolana de Futebol (FAF), José Neves, solicitou hoje (sexta-feira), em Luanda, maior seriedade e coerência dos clubes no licenciamento para a época desportiva de 2024/25.
Em declarações à ANGOP, o responsável afirmou não ter havido seriedade por parte de muitos dirigentes desportivos na altura de licenciar as suas formações para estarem habilitados de competirem nas provas internas.
“O que deve haver é sinceridade e não é apenas responsabilidade da FAF colocar exigências, porque quem não tem condições de fazer competição sénior, pode fazer o de recreação, porque o profissional exige poder financeiro", disse.
Reconheceu existir dificuldade em obter alguns financiamentos, mas o importante é que os clubes consigam perceber que fazer parte do Campeonato Nacional da primeira divisão (Girabola), Supertaça e Taça de Angola, implica ter condições.
Esclareceu que a FAF não exige quanto cada clube deve apresentar, mas estes devem saber que para uma participação razoável a nível do campeonato, precisam de ter o necessário, para cobrir todas as dispensas inerentes a sua participação.
“A FAF não pede extracto aos clubes para mostrarem num determinado dia se têm 300 ou 400 milhões, e numa outra ocasião, o valor pode não estar aí. Não é uma questão de mostrar o valor, mas sim, do seu programa e o plano de acção, no sentido de fazer parte da competição”, esclareceu.
Acrescentou ainda que tem dois órgãos de primeira e segunda estância para aferir se esses clubes possuem condições ou não de participar no Girabola, cabendo apenas a FAF, a fazer a triagem.
Explicou que Toda a questão técnica vai ser aferida por esses dois órgãos independentes, e se haver rejeição neste processo, o que vai acontecer é que tem três dias para se fazer o apelo e em que de não passar, ficará impedido de participar na prova nacional. DJ/VAB