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Angola nos Jogos Olímpicos só com mescla de juventude e veterania

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  • Moxico • Domingo, 05 Março de 2023 | 20h37
Selecçao angolana de basquetebol
Selecçao angolana de basquetebol
Francisco Miudo - ANGOP

Luena – A presença da selecção senior masculina de basquetebol nos Jogos Olímpicos, a decorrerem em 2024, em Paris (França), dependerá, “consciente e absolutamente”, da integração dos atletas mais experientes, considerou o ex-técnico da selecção do Moxico, Zeferino Menezes "Coach".

Apesar de tratar-se de troca de geração, Zeferino Menezes “Coach” é pela integração do trio Carlos Morais, Bruno Fernando, Sílvio Sousa e outros, agora no mundial do Japão, Indonésia e Filipinas (de 25 de Agosto a 10 de Setembro de 2023), para dar equilíbrio competitivo à selecção, torná-la temível e fortes hipóteses de voltar ao evento pluridisciplinar onde não “pisa” desde 2008.

Recorde-se que as regras da FIBA-Mundo estatuem que a melhor selecção africana no Mundial apura-se directamente aos Jogos Olímpicos, evitando torneio pré-olímpico, que, normalmente, é constituída por selecções mais quotadas tecnicamente de todo o mundo.

Ao falar sobre o recente apuramento dos hendecampões africanos ao mundial, ressaltou o rejuvenescimento do “cinco nacional”, porém, defendeu a integração dos basquetebolistas mais velhos e experientes para que Angola mantenha o respeito, dada as sete participações em provas do género.

“Quanto às reais possibilidades do cinco nacional  marcar presença nos Jogos Olímpicos de Paris, por via da melhor prestação entre os demais representantes do continente africano (…) é quase um dado adquirido que isso só será possível caso haja um bom entrosamento entre a nova geração e uma reduzida integração de antigos jogadores”, disse o antigo técnico da selecção do Moxico.

Especialista em desportos colectivos, Menezes "Coach" insistiu que, embora se precisa do colectivo (o lado forte de Angola), os “astros” ou jogadores mais importantes e preponderantes influenciam as incidências do jogo, motivam os colegas, amedrontam o adversário, e só necessitam de ser bem assessorados.

Depois de acompanhar a última Janela de Apuramento ao Mundial disputado no país, qualificando Angola mais outras quatro selecções, esse antigo director dos Desportos do Moxico deu sustentação à sua afirmação com o apuramento inédito de Cabo-Verde, que, valendo-se da sua maior “estrela” (Walter Tavares, que actua no Real Madrid), apoiado do colectivismo, conseguiu tal proeza.

Sobre o segredo de Angola se apurar, depois de apresentar uma selecção franzina, inexperiente e sem “grandes “nomes, esse revolucionador do desporto escolar no Moxico disse que, no basquetebol moderno, os jogos não são ganhos somente por figuras individuais, estas se destacam, fazem a diferença, mas é o colectivo que assume a determinação.

“Ficou provado que a presente geração, mesmo não tendo jogadores de referência obrigatória, como a nata de José Carlos Guimarães, Gustavo Conceição, Zezê Assis,  Jean - Jacques,  Aníbal Moreira,  Herlander Coimbra, Victor Carvalho, Nelson Sardinha, Ângelo Victorino, Miguel Lutonda, Joaquim Gomes, Carlos Morais ou mesmo Yanick Moreira, ainda assim, o esforço colectivo evidenciado para cumprir os objectivos propostos foi determinante nesta campanha”, finalizou.

Além de Angola, a África conta com mais quatro representantes, nomeadamente, Cabo-Verde, Cote D´Ivoire, Egipto e Sudão.

O cinco nacional já esteve em sete mundiais, cuja primeira participação foi em 1986 (nono lugar de 2006 é o seu maior feito), cinco Jogos Olímpicos (estreou em 1992, mas a sua melhor participação foi em 1996, quando atingiu o nono lugar), 20 Afrobasket (venceu 11).YD

 





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