Adis Abeba - A criação da Comissão da Bacia do Nilo, após a implementação do Acordo-Quadro de Cooperação da Bacia do Nilo (CFA), trouxe esperanças aos habitantes dos países ribeirinhos, disse hoje uma fonte oficial.
Segundo o ministro das Águas e Energia da Etiópia, Habtamu Itefa, citado pela Prensa Latina, os progressos alcançados pelo CFA no ano passado representaram um marco crucial para a Comissão da Bacia do Nilo.
Discursando na 32ª Reunião Anual do Conselho de Ministros da Bacia do Nilo em Kampala, Uganda, o governante expressou confiança de que o evento definiu a direcção para um ambiente favorável para abordar a mobilização de recursos e outras limitações.
Pelo menos seis países devem ratificar o quadro para estabelecer a Comissão da Bacia do Nilo, bem como promover e facilitar a implementação do CFA.
O Sudão do Sul foi o último país a revalidar o Acordo, depois da Etiópia, Rwanda, Tanzânia, Uganda e Burundi.
O Acordo-Quadro de Cooperação da Bacia do Nilo, produto de mais de uma década de negociações entre os países envolvidos, descreve os direitos e obrigações para o desenvolvimento dos recursos hídricos e promove o uso equitativo e razoável do rio. JM