Malanje- O presidente da missão nordeste de Angola dos Adventistas do Sétimo Dia, Andrade Tunda, considerou hoje, o Censo Geral da População e Habitação, que arranca a 19 deste mês no país, como uma estratégia do Executivo tendente à melhoria das condições de vida dos cidadãos.
De acordo com o pastor, esse processo constituiu uma ferramenta importante de gestão da coisa pública, porquanto permite o Estado obter informações estatísticas fiáveis e actualizadas que permitam gizar projectos de desenvolvimento do país e de assistência social aos cidadãos.
Acrescentou que com o processo censitário, o governo poderá reduzir as assimetrias regionais e melhor distribuir as riquezas do país de forma justa e transparente, rumo ao desenvolvimento sustentável.
Entretanto, considerou a participação dos munícipes no Censo como um dever de cidadania, tendo por isso apelado para a colaboração das famílias com os agentes de campo, respondendo abertamente e com realidade, as questões colocadas.
O Censo Geral da População e Habitação é um exercício do Estado angolano, realizado pela primeira vez após a independência nacional, em 2014 e que será realizado regularmente em cada 10 anos, visando aferir o número de cidadãos, onde e como vivem, entre outros aspectos que servirão para a planificação dos investimentos do Executivo de acordo com as cifras a ser apuradas.
A decorrer sob o lema "Juntos contamos por Angola", o mesmo vai disponibilizar a base de dados para o planeamento, gestão e tomada de decisões sobre a implementação e execução de acções, sobretudo ligadas aos sectores educação, saúde, habitação, energia, saneamento básico, estradas e outros essenciais para o modo de vida dos angolanos.
No processo de 2014, foram recenseados no país 25 milhões 789 mil e 24 habitantes, dos quais 12 milhões 499 mil e 41 do sexo masculino e 13 milhões 289 mil e 983 do sexo feminino.
Para Malanje, a estatística contabilizou 986 mil e 363 habitantes, dos quais 479 mil e 788 do sexo masculino e 506 mil e 575 do sexo feminino. NC/PBC