Ramiros – O presidente da Rede Angola das Organizações de Serviços de Sida (ANASO), António Coelho, apelou hoje, segunda-feira, a sociedade a pôr fim ao estigma e à discriminação e preconceito contra pessoas infectadas pelo VIH/Sida.
Dados disponíveis apontam para uma taxa de prevalência de dois por cento, como resultado da existência de 350 mil pessoas vivendo com a Sida em Angola.
Em declarações à ANGOP, o responsável referiu que grande parte das pessoas portadoras da doença preferem adquirir medicamentos, mensalmente, fora da sua área de jurisdição, por causa da descriminação que ainda é muito alta.
António Coelho defendeu a necessidade do reforço no combate ao estigma e à discriminação, que podem comprometer os esforços de combate e tratamento do VIH/Sida.
Quanto aos retro virais, António Coelho disse não existir roturas e realçou a realização de acções de distribuição de preservativos e palestras sobre a doença.
A ANASO fundada em 1994, é uma ONG que conta com mais de 35 mil activistas e 315 parceiros institucionais e tem como objectivo facilitar a partilha de informação e a troca de experiência no combate ao VIH e SIDA no país e evitar a duplicação das actividades e o desperdício de recursos.JJD/JG/ASS