Caála – Um conjunto de infra-estruturais sociais foram inauguradas esta quarta-feira, na aldeia Candongue, município da Caála (Huambo), no quadro do programa de combate à pobreza em beneficio de mais de seis mil habitantes.
Trata-se de um projecto integrado, avaliado em 66 milhões e 850 mil Kwanzas, construído em seis meses, na aldeia Candongue, na comuna do Cuima, com foco na aproximação dos serviços públicos à população.
O projecto é integrado por uma escola de sete salas de aula, para albergar 490 alunos, um posto de médico e duas residência para os técnicos de saúde e professores.
Com a entrada em funcionamento da infra-estrutura escolar, 240 alunos do ensino primário que estudavam de baixo de árvores passam a ter acesso ao processo de ensino/aprendizagem em condições mais condignas.
Já a unidade sanitária, conforme apurou à ANGOP, encurtou a distância de 30 quilómetros percorridos diariamente pelos habitantes em busca de atendimento médico/medicamentoso.
Antes da inauguração do posto médico, que vai prestar serviços de farmácia, medicina, consultório e obstetrícia, os habitantes se deslocavam ao sector do Gove ou ao município do Chipindo, este último, na província da Huíla, em busca de cuidados.
A propósito, o administrador adjunto da Caála, Tomás de Jesus, recomendou a população no sentido de cuidar das infra-estruturas, numa altura em que as autoridades estão engajadas na criação de condições capazes de melhorar, no curto, médio e longo prazo, qualidade de vida das comunidades.
Mais água para a Caála
Paralelamente, a organização não-governamental Visão Mundial, em parceria com a Administração da Caála, colocou à disposição 11 sistemas de abastecimento de água potável, com o objectivo de beneficiar mais de 15 mil pessoas das comunas da Calenga, Cuima e da Sede.
Com um investimento de 99 milhões de Kwanzas, o projecto da Visão Mundial enquadra-se no programa de Água, Saneamento e Higiene, a fim de combater doenças de origem híbrida nas comunidades.
Para o efeito, foram criados comités de água e saneamento, com objectivo de ser mesmo a população local a gerir os equipamentos, visando o bem-estar comum.