Malanje- As Autoridades Administrativas do município de Calandula ponderam rescindir o contrato de obras de terraplanagem de 75 quilómetros de estrada, na localidade de Luquinji, devido ao incumprimento das cláusulas contratuais por parte da empreiteira.
A informação foi dada hoje à ANGOP, pelo administrador municipal, Mateus Vunge, realçando que em causa está sobretudo a incapacidade técnica da empresa Comercial Ndala Nganga, que desde a adjudicação das obras em 2021, executou apenas 30 quilómetros.
Precisou que a obra está orçada em 500 milhões de kwanzas, com uma execução financeira de apenas 49 por cento, mas o governo vê-se impossibilitado de liquidar na totalidade, porque a empreiteira não avança com a obra.
Mateus Vunge explicou que o PIIM contempla para o município, quatro projectos (dois de escolas, um de saneamento básico e outro de terraplanagem), tendo sido concluídos o de saneamento básico e de uma escola desagregada de sete salas construídas nas localidades de Catuti (quatro salas) e Capele (três salas).
O PIIM em Calandula está orçado em mais de mil milhões de kwanzas e a par da terraplanagem, nesta altura estão na fase final, as obras de construção de duas escolas, sendo uma de sete salas e outra de 12, com execuções físicas na ordem dos 50 por cento.
Calandula compreende as comunas do Cuale, Cota, Kinje e Cateco-cangola e conta com uma população maioritariamente camponesa estimada em 120 mil habitantes. NC/PBC