Mortes maternas reduzem no país

     Saúde              
  • Luanda • Quarta, 16 Fevereiro de 2022 | 13h17
Reunião ordinária do comité técnico de prevenção e auditoria de mortes maternas e neonatais, realizada pelo MASFAMU.
Reunião ordinária do comité técnico de prevenção e auditoria de mortes maternas e neonatais, realizada pelo MASFAMU.
Nelson Malamba

Luanda- O secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, informou, nesta quarta-feira, em Luanda, que a mortalidade materna e neonatal em Angola reduziu de 52 por mil nados vivos para 50 por mil nados vivos entre 2020 e 2021.

Dados disponíveis indicam que anualmente 303 mil mulheres morrem em todo o mundo durante o parto, 27 milhões de recém-nascidos morrem nos primeiros 28 dias de vida e 2,6 milhões são nados mortos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a mortalidade materna é a morte de uma mulher durante a gestação, parto ou até 42 dias após término da gestação independemente da duração ou localização da gravidez.

Franco Mufinda, que falava (on line) no encontro do Comité Nacional de Prevenção e Auditoria de Mortes Maternas e Neonatais, organizado pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (Masfamu), salientou que a mortalidade materna continua preocupante, pelo que pediu o empenho de todos os sectores envolventes no comité, assim como da comunidade.

Acrescentou que as mortes maternas podem ser evitáveis desde que se aposte na assistência pré-natal, no parto institucional, no tratamento intermitentente e preventivo da grávida e combate à malaria, o uso do mosquiteiro e o diagnósstico e tratamento antecipado da doença.

Por seu turno, a secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher, Elsa Barber, salientou que a saúde da mulher e da criança é influenciada por inúmeros determinates sociais que ultrapassam o sector da saúde, daí a intervenção multisectorial onde a educação, habitação, energia e água, meios de comunicação e transportes são chamados a intervir.

Durante o encontro, foi apresentado o resultado das visitas de monitoria às maternidades e centros de saúde em cinco das 18 provincias do país onde constaram a escassez de técnicos especializados nas comunidades, falta de material para realizar um parto limpo e de transporte, bem como da falta de consciência e autonomia da mulher.

Neste período foram capacitadas 437 parteiras tradicionais e entregues 406 kits com a recomendação de que se deve apostar na medicina preventiva, bem como intensificar a sensibilização sobre os riscos e patologoias asssociados a falta de consultas pré-natais.

 





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