Huambo – Cidadãos desconhecidos assaltaram, na noite de domingo, o Centro Médico da Centralidade do Lossambo, a 10 quilómetros da cidade do Huambo, onde saquearam dois computadores de mesa e igual número de impressoras, soube a ANGOP.
O centro foi assaltado por volta das 18 horas de domingo, numa altura em que os técnicos em serviço atendiam os pacientes com normalidade.
De acordo com uma fonte da instituição, os meliantes arrombaram as janelas da área administrativa e, acto contínuo, retiraram os computadores e as impressoras de trabalho dos gabinetes do director e do administrador, respectivamente, que dificilmente funcionam no domingo.
Deu a conhecer que a instituição, inaugurada em 2018, não possui nenhum segurança, depois da rescisão, há dois anos, do contrato com a empresa que prestava serviço, motivado pela falta de pagamentos.
A propósito, a equipa de turno foi chamada a prestar declarações, na manhã desta segunda-feira, à Polícia Nacional, no quadro do processo de investigação para determinar os possíveis autores da vandalização do bem público.
Com uma capacidade de 46 camas, o centro dispõe de serviços de medicina geral, puericultura, Programa Alargado de Vacinação, pediatria, laboratório clínico, farmácia, maternidade, entre outros, num universo de 60 trabalhadores, cinco dos quais médicos.
A unidade sanitária presta serviço para mais de sete mil beneficiários, incluindo os moradores dos bairros circunvizinhos, 120 dos quais atendidos nas últimas 24 horas, com problemas de malária, doenças respiratórias agudas e outras.
A centralidade do Lossambo, inaugurada em 2017, possui 1482 apartamentos, 184 moradias térreas e 343 moradias de dois pisos, todas do tipo t3, num total de 2009 habitações, além de noventa lojas.
Além das habitações e do centro médico, estão construídos um conjunto de equipamentos sociais: dois centros infantis, um jardim-de-infância e três escolas do ensino primário e II ciclo do ensino secundário.