Saurimo - O posto do Registo Civil instalado na maternidade provincial da Lunda Sul tem fraca adesão por parte das mães, para proceder ao registo dos bebés após o nascimento.
A preocupação foi hoje, segunda-feira, apresentada à ANGOP, pelo delegado Provincial da Justiça e Direitos Humanos, na Lunda Sul, Isidro Paulo, sublinhando que as mães alegam questões culturais, ausência do progenitor, falta de nome, entre outras, como estando na base da não adesão aos serviços.
Segundo o responsável, desde a abertura do posto em Janeiro do corrente ano, até a presente data, apenas quatro mães efectuaram o registo pós nascimento.
Fez saber que a maternidade realiza 20 partos/dia, pelo que apela os progenitores a mudarem de consciência neste quesito.
Para mudar o quadro, conforme o delegado, os técnicos têm realizado acções de sensibilização com as mulheres gestantes, no sentido de aderirem ao registo pós nascimento, por ser um direito que lhes cabe.
Apelou às igrejas, autoridades tradicionais e o Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género, no sentido de ajudarem a Delegação da Justiça a ultrapassar tal situação.