Luanda – Os Estados membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) manifestaram satisfação, sexta-feira, com a situação financeira da organização, segundo o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António.
O chefe da diplomacia angolana, que falava à margem da vídeo-conferência que avaliou a situação financeira do bloco e partilhou informação sobre a pandemia da Covid-19 na região, não forneceu detalhes acerca da situação financeira do bloco.
Adiantou que durante o encontro ministerial que abordou outras questões sobre a vida da organização e de política externa, foi ainda abordada a situação da Zona de Comércio Livre, tendo-se encorajado os Estados membros a aderirem ao instrumento.
De igual modo, as delegações debateram questões relativas à eleição do futuro secretário Executivo da SADC, cargo para o qual concorrem dois países, designadamente República Democrática do Congo (RDC) e Botswana.
Referiu que a principal situação na região, neste momento, é a luta pela vacinação da população ontra a Covid-19 e a criação de condições técnicas laboratoriais para o efeito.
Por outro lado, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, disse que durante o encontro foi feito um apelo aos Estados membros para uma maior cooperação entre as instituições responsáveis pela realização de testes de Covid-19, visando uma maior e melhor articulação na região.
A reunião serviu também debateu o reforço da vigilância epidemiológica nas zonas fronteiriças, a fim de evitar o aumento de casos das novas variantes.
A delegação angolana foi integrada por representantes dos ministérios das Finanças, da Economia e Planeamento, da Indústria, do Comércio e da Saúde.
A SADC é composta por 16 países, nomeadamente Angola, África do Sul, Botswana, Comores, Eswatini (Antiga Swazilândia ), Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, República Democrática do Congo (RDC), Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.