Dundo - A proposta da estratégia de longo prazo “Angola 2050”, tem uma orientação particular para o desenvolvimento e o equilíbrio macroeconómico, através de uma transformação estrutural da economia, dando um maior protagonismo ao sector não petrolífero.
Esta afirmação foi feita hoje, quarta-feira, no Dundo, província da Lunda Norte, pelo secretário de Estado para a Economia, Ivan Dos Santos, durante uma auscultação pública, que visou a recolha de subsídios para o enriquecimento da estratégia.
Segundo Ivan Dos Santos, pretende-se com esta estratégia, permitir que o sector não petrolífero assuma um papel fundamental na diversificação da economia nacional, contribuindo com maior fatia no PIB.
Por outro lado, fez saber que o documento está baseado em cinco eixos, nomeadamente a valorização do capital humano, desenvolvimento e melhoria das infraestruturas, diversificação da economia, promoção do ecossistema resiliente e sustentado e garantia de uma nação justa, de direitos e de oportunidade para todos.
Segundo o responsável, para cada um dos eixos, estão previstos compromissos e metas específicas, que se pretende alcançar com o envolvimento de todos os angolanos.
Disse que estratégia é um documento de fácil motorização e busca a coerência económica e financeira, bem como a necessidade de uma maior interação e interligação entre diferentes autores e sectores.
Acrescentou que a proposta antevê adaptação ágil às alterações que o país possa vir a enfrentar e está alinhada as estratégias das agendas internacionais em que Angola faz parte, como a 20-30 das Nações Unidas e da União Africana.
“Pretendemos que em 2050, tenhamos um território mais equilibrado devido a uma menor concentração territorial da nossa economia, resultado da redução das assimetrias entre as províncias e da redução da pobreza multidimensional em todo o país”, frisou. HD