Cairo – O embaixador de Angola no Egipto, Nelson Cosme, considerou o 4 de Abril como o marco da tolerância e magnanimidade dos angolanos, que unidos decidiram enveredar pela fraternidade inclusiva e solidariedade para a paz.
“O Dia da Paz e da Reconciliação Nacional é, por isso, a jornada do amplo abraço da unidade na diversidade, respeito pela diferença, e da tolerância, em torno dos mais elevados valores e princípios que alicerçam a coesão nacional”, ressaltou, em mensagem a comunidade angolana no Egipto, no quadro da celebração do 21º aniversário do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.
O diplomata apelou a reflexão em torno da efeméride, afirmando que deve ser lembrada como momento para uma sã convivência todos os dias, sem ressentimentos e sem mágoas.
“Só unidos é possível construir a paz e felicidade para todos e, consequentemente, engrandecer o país”, realçou.
Conforme o embaixador, é necessário investir na promoção do sentimento da paz e da reconciliação.
“Unidos somos capazes para esse fim, que deve ser o objectivo comum”, afirmou, realçando que o alcance deste objectivo deve visar uma Angola melhor, uma Angola desenvolvida.
Nelson Cosme afirmou que a reconciliação deve ser sustentada e preservada por cada angolano, ali onde se encontre, à sua maneira, deve fazê-lo.
“Vinte e um anos de paz, construindo uma Angola melhor, nos remete para a necessidade de pensarmos na reconstrução de Angola e contribuir para a melhoria das condições de vida de todos angolanos”, afirmou, ressaltando que o momento deve ser aproveitado como incentivador para dias melhores, mediante a reconstrução de infra-estruturas sociais e económicas.
Apoiando os esforços do Executivo, realçou, é necessário incentivar a construção e reconstrução de mais escolas, hospitais, estradas e outras infra-estruturas como principais ganhos materiais da paz, que também trouxe nos últimos anos alguma estabilidade social, política e económica para o país.
De acordo com Nelson Cosme, para este percurso, cada angolano é chamado para responsabilidades, para se trabalhar em conjunto por uma Angola melhor.
“Esta data deve nos remeter ao comprometimento de fazer o possível para que a paz e reconciliação sejam os caminhos adequados para avaliar e procurar o desenvolvimento do nosso país”, concluiu. VM