Bruxelas - O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prorrogar por mais seis meses as sanções impostas a pessoas e entidades consideradas responsáveis por minar ou ameaçar a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia.
As medidas punitivas existentes - e que vigoram agora até 15 de Setembro - aplicam-se a 1.473 pessoas e 205 entidades, prevendo restrições de viagens, congelamento de bens e proibição de disponibilizar fundos ou outros recursos económicos os nomes que integram a lista, explicou o Conselho em comunicado, muitos acrescentados após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de Fevereiro de 2022.
O Conselho da UE também condenou a guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia, salientando o apoio incondicional ao país invadido, e a adopção de pacotes de sanções que visam enfraquecer a base económica russa, privando-a de tecnologias e acesso a mercados críticos.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de Fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).