Washington - OTennessee vai executar, nesta quinta-feira, o seu primeiro recluso desde o início da pandemia, anuncia a Lusa.
Neste estado norte-americano a injecção letal tem vindo a tornar-se menos comum do que a cadeira eléctrica.
Oscar Smith, de 72 anos, está no corredor da morte pelo homicídio da mulher Judith Smith e dos filhos adolescentes, Jason e Chad Burnett, de 13 e 16 anos, em 1989.
A execução, com recurso ao método preferencial de cada estado, ocorrerá ao mesmo tempo que outros se debatem para garantir as drogas necessárias para a injecção letal após farmacêuticas e fabricantes se recusarem a fornecer medicamentos para as execuções.
No caso do Tennessee, as leis de sigilo fazem com que não seja possível saber exactamente onde é que as drogas para a execução de Smith foram obtidas.
O homem expressou preferir ser executado por fuzilamento - um método que a Carolina do Sul se está a preparar para usar numa execução entretanto adiada, tendo em conta a escassez de medicação.
Smith argumentou que seria menos doloroso do que qualquer uma das opções oferecidas pelo Tennessee, mas o pedido foi negado.
Esta será a primeira de cinco planeadas pelo estado para 2022. O Tennessee usa uma série de três drogas para matar os reclusos: midazolam, um sedativo para deixar o preso inconsciente; brometo de vecurónio, para o paralisar; e cloreto de potássio, para parar o coração.