Londres - Uma conselheira clínica da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA) pediu aos britânicos para que fiquem em casa se tiverem sintomas de Covid-19 - ou, pelo menos, que usem máscaras faciais, de modo a minimizar a propagação da doença, reporta a Sky News.
O aviso foi dado pela professora Susan Hopkins, que acrescentou ainda que os adultos devem abster-se de "visitar pessoas mais vulneráveis, a menos que seja urgente", quando se sentirem doentes.
Os conselhos fazem parte dos "passos simples" apresentados pela agência britânica para ajudar a proteger as crianças e os indivíduos mais vulneráveis, numa altura que fica marcada pelo regresso às aulas em escolas e universidades, depois das férias do Natal.
Na perspectiva da especialista, é, de facto, "importante minimizar a propagação da infecção nas escolas e noutros estabelecimentos de ensino e de acolhimento de crianças". Por isso, deixou ainda uma recomendação para que as crianças que apresentem sintomas febris e de mal-estar fiquem, igualmente, em casa, evitando contagiar outras crianças.
Os avisos surgem num momento em que, segundo a mesma fonte, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido está sob uma "tensão insuportável". Isto porque os trabalhadores do sector pressionam cada vez mais o governo, por via de greves, a tomar medidas para melhor as suas condições salariais.
Tudo isto numa altura em que, segundo alertou já a UKHSA, tanto a Covid-19, como a gripe, estão actualmente a circular em "níveis elevados" no país - prevendo-se que a sua propagação continue a aumentar nas semanas que se avizinham.
As preocupações quanto ao surgimento de novos surtos de Covid-19 em países europeus surge depois de a China ter registado recentemente um aumento avassalador de novos casos de infecção por SARS-CoV-2.