Luanda - Figuras públicas ligadas à cultura lamentaram, este domingo, pela morte do presidente do grupo carnavalesco União Mundo da Ilha, António (Babel) Custódio, ocorrida hoje, em Luanda, por doença.
Na sua página do Facebook, o vice-governador para o sector Político e Social de Luanda, Manuel Gonçalves, escreveu que "nunca estamos preparados para nos despedir para sempre de alguém, mesmo sabendo que somos seres mortais e que faz parte da vida".
Considerando de companheiro das lides culturais e artísticas, Manuel Gonçalves terminou a sua mensagem com a frase “vives em mim”.
Já o actor Beto Cassua realça que fica quebrada uma peça importante da cultura nacional, um resistente militar do carnaval.
Alega que Babel Custódio fez a sua parte, pelo que o seu contributo passa para a memória colectiva, “pois quem o conheceu, sabe o seu valor de pessoa, nutrida de amor com todos”.
"Obrigado irmão por tudo, vai na paz companheiro, um dia nos encontraremos", refere no perfil do Facebook.
Corroborando da posição, Miguel Tumba fala do líder carnavalesco como um ser de luz, irmão no verdadeiro sentido da palavra, daquele que diz, na alegria e na tristeza, estou presente com acções concretas.
"Vá em paz mano, guardarei o melhor que vivemos aqui na terra, nos encontraremos um dia no além, Luvuvamo", acrescenta.
Por sua vez, Yuri Simão escreveu que "perdemos, meu amigo, meu presidente, meu showista e meu camarada do BP. São tantas coisas, são nossas coisas e nossas pessoas”.
Antigo praticante e dirigente de Andebol em Luanda, Babel Custódio morreu numa das unidades hospitalares de Luanda.
Foi igualmente um empresário bem sucedido no ramo das bebidas.
O União Mundo da Ilha, fundado em 1968, é o mais premiado do Carnaval de Luanda, com 14 títulos. SJ/OHA