Luanda - O navio-sonda " Sonangol Quenguela", adquirido em 2019 para projectos de perfuração de novos poços petrolíferos, atracou, recentemente, nas águas marítimas de Angola.
Uma fonte da ANGOP, junto da petrolífera nacional, confirmou este facto, tendo explicado que o navio-sonda, encomendada pela Sonangol, foi baptizado por "Sonangol Quenguela" em Maio de 2019 no estaleiro da Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering Co. (DSME), na Coreia do Sul, empresa construtora do mesmo.
O navio-sonda vai ser gerido pela Sonadrill, a Joint Venture entre a petrolífera nacional e a Seadrill.
Este navio é o segundo que chega em Angola, depois de já o país ter recebido a Shelf Drilling Tenacious jack-up rig, que está a operar para a produtora Chevron em Cabinda, no Bloco 0.
De acordo com uma publicação a que Angop teve acesso, o novo navio-sonda vai operar nas águas profundas do bloco que mais gera petróleo em Angola, o Bloco 17 da Total, que por sinal, é também a maior produtora de crude.
“ O navio-sonda que vai operar em águas ultraprofundas, é um e-smart de 7ª geração, DP3, de actividade dupla, capaz de perfurar poços de até 40.000 pés”, assevera-se no informe.
"A chegada destas sondas está a gerar vários empregos no sector petrolífero e uma grande oportunidade para os jovens angolanos", lê-se na publicação da EDACO, uma instituição que trabalha pela inovação e industrialização da educação para o aumento do índice de desenvolvimento humano em África.
A Quenguela tem um contrato de doze poços com uma opção para nove poços e onze opções de um poço em Angola.
O valor total do contrato para a parte firme do contrato deverá ser de aproximadamente USD131 milhões (incluindo receita de mobilização e serviços adicionais), com início neste mês de Fevereiro de 2022, e poderá ir até os finais de 2023.
A Total não tem poupado com os investimentos no sector petrolífero nacional, fazendo investimentos no upstreams e downstreams, o que tem gerado vários empregos.
A Total em Angola conseguiu avançar com projectos de prospecção em novos campos ou blocos petrolíferos no momento de crise