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Académicos devem dar maior contributo ao INE

     Economia              
  • Luanda • Terça, 14 Março de 2023 | 21h35

Luanda - O director do Instituto Nacional de Estatística(INE), José Calengi, defendeu, esta terça-feira, em Luanda, maior envolvimento da classe académica na operação das estatísticas do país, "para reforçar a ideia de que as universidades e o instituto estão a trabalhar juntos".

Ao discursar na abertura da Consulta Pública para se obter contribuições ao questionário a ser submetidos à população, esclareceu a ideia de que o INE não tem trabalhado com os académicos ou com as universidades.

Sublinhou, finalmente, que  a consulta visa assegurar maior engajamento e envolvimento da classe em vários forúns.

O responsavel disse que algumas pessoas acham que a instituição que dirige tem dificuldades de inserir o "saber académico" nas suas estatísticas, o que não é verdade, porque têm estado a trabalhar de mãos dadas.

Segundo a fonte, este exercício não é o primeiro em que esse grupo participa, visto que as universidades e o INEA estarão sempre interligadas, e a evolução das tecnologias de imformação e comunicação móvel permite a recolha de dados em pesquisas e estatísticas de modo mais rápida e fiáveis.

De acordo com José Calengi, a consulta visa, em primeira instância, falar da importância do Censo Geral da População e Habitação, e, por outro lado, recolher contribuiçoes dos estudantes para se  melhorar o trabalho e informar sobre o pograma de acções do referido inquérito.

Por sua vez, o vice-reitor da Universidade Metodista de Angola, Tiago Caungo, referiu que a iniciativa do INE é louvável e boa, em chamar a academia para subsidiar, com determinada informação, ao trabalho feito, e tendo-se em conta o aproximar do Censo Piloto.

Para Tiago Caungo, desde o momento que o Instituto Nacional de Estatística convida os académicos, sabe que as academias podem receber as actividades que o instituto tem a realizar.

"A Universidade Metodista de Angola recebeu o convite com muito agrado, porque temos cursos de graduação e de pós-graduação nestes domínios, como  é o caso da  Gestão de Administração de Território.Necessariamente, estas matérias do censo estão nos nossos blocos de formação, razão pela qual viemos aqui participar", expressou.

O responsavel pediu, entretanto, o INE a se deslocar, futuramente, às academias, de modo a poder ter uma visão mais aberta e permitir a participação de um maior número de estudantes.

Acrescentou que o espaço em si, no INE, não é suficiente para receber todos, pelo que visitas às instituições escolares seria importante e receberiam mais contribuições para se melhorar a realização do Censo 2024 e evitar-se possíveis erros da edição passada.

Já o estudante do curso de Estatística e Planeamento, do Instituto Medio de Economia de Luanda (IMEL), David Ferreira, espera, com as informações recebidas durante a reunião, coisas positivas e com inovações.

"As minhas expectativas para este censo é que seja melhor do que o outro realizado em 2014. Acho que desta forma que vão poder prestar melhor serviço, junto da população a inquerir. Mas ao participar desse encontro, pude obter mais conhecimento relativamente à minha área de formação", argumentou.

Intervindo, o estudante admitiu que com este evento pode realmente saber da importância do censo, que servirá para falar do real número da população angolana.

Por sua vez, o vice-director-adjunto do Instituto Nacional de Estatística, Ernane Luís, disse que a ideia é ter mais de 154 contribuições e mas de 250 perguntas nesta fase do relatório de recolha de informação.

"Nós vamos fazer o censo sobre população e habitação. Servirá para a contagem de quantos somos em concreto, uma vez que até ao momento somos cerca de 34 mil habitantes, mas como disse é uma estimativa do censo de 2014", destacou.

Acrescentou ainda que, por ser um processo integrado,  entende que qualquer preocupação inerente ao processo de colheita de imformação e de segurança, nível local, de alguma formavai estar acautelado.

O Censo Piloto inicirá a 19 de Julho do ano corrente, e vai permitir avaliar a  capacidade para o destacamento da equipa em campo e também as informações que serão recolhidas neste período.

No próximo ano 2024 vai ser a fase da recolha oficial da informação,  no dia 19 de Julho, isto é duas actividades separadas por um ano.

O Recenseamento Geral da População e da Habitação é um acontecimento importante para Angola, permitindo aferir, com precisão, por exemplo, o número global de habitantes, por sexo e por faixa etária,  onde vivem e como vivem. Com essas informações, o país poderá planificar melhor a distribuição de serviços essenciais para todos os angolanos. ECC/MDS/AC

 

 

 





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