Luanda - A Confederação Africana de Futebol (CAF) lançou esta quarta-feira a Superliga continental, aprovada por unanimidade em Assembleia-Geral ordinária, realizada em Arusha, na Tanzânia.
A prova, com o arranque previsto para Agosto de 2023, envolverá 24 clubes de 16 países do continente africano, entre os quais o Petro de Luanda (Angola).
O evento inédito envolverá ainda o Al Ahly, Zamalek, Pyramid, Al Masry (todas do Egipto), Wydad AC, Raja Casablanca, RS Berkane (Marrocos), Esperance e Etoil du Suhel (Tunísia).
Orlando Pirates, Kaizer Chiefs, Mamelodi Sundowns (África do Sul), JS Kabyile, Belouzidad, ES Setif (Argélia), TP Mazembe (RDC), Horoya AC (Guiné-Conackry), SC Enyimba (Nigéria), Simba (Tanzânia), Ashanti Kotoko (Ghana), Al Hilal (Sudão), Asec Mimosas (Côte d’Ivoire) e Coton Sport (Camarões) completam o grupo.
O presidente da CAF, Patrice Motsepe, anunciou que o vencedor da Superliga Africana terá um prémio no valor de 11,5 milhões de dólares (um dólar equivale hoje a 429,58 kwanzas).
Acrescentou que cada membro associado da competição receberá um milhão de dólares por ano, dos fundos da referida prova, além de USD 50 milhões a serem atribuídos aos programas de desenvolvimento do futebol juvenil e feminino.
Entre outros assuntos, no seu discurso, Motsepe anunciou igualmente o aumento da premiação da Liga dos Clubes Campeões de USD 12,5 milhões para USD 17,6 milhões e da Taça CAF de USD 6,375 milhões para USD 9,9 milhões.
Neste evento, além do presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), Artur de Almeida, o país esteve ainda representado pelo presidente de direcção do Petro de Luanda, Tomás Faria, e o vice-presidente para o futebol do 1º de Agosto, Paulo Maguejo.