Istambul (Do enviado especial) - A Selecção Nacional de futebol para amputados defronta às 16 horas, desta quinta-feira, a similar do Brasil, sem margem para erros, quanto ao objectivo de vencer pela segunda vez consecutiva o Campeonato do Mundo, que decorre em Istambul (Turquia).
Este jogo dos quartos-de-final, em prova que decorre no complexo da federação local da modalidade, coloca frente a frente selecções que se conhecem bem. A última memória remete ao ano de 2018, quando se defrontaram nas meias-finais da edição do mundial decorrido no México.
Com persistente 1-1 nos 50 minutos regulamentar, foi necessário recurso ao prolongamento para os pupilos de Augusto Cheto resolverem a situação, Angola marcou por intermédio de Heno Guilherme e de José Candeeiro.
Depois, a selecção mediu forças na final com a actual anfitriã Turquia, tendo vencido por 5-4, aos penáltes, devido ao persistente empate nulo até no prolongamento.
Cogitações à parte, a verdade é que os dois países da CPLP voltam ao campo novamente numa etapa a eliminar com os mesmos actores de antes. Angola, por exemplo, tem apenas quatro estreantes, o defesa Paciência Félix e Rocha Manuel, o ponta Lucas Fungula e o guarda-redes Augusto Lilito.
Na projecção da partida, em declarações quarta-feira à ANGOP, o seleccionador nacional, Augusto Cheto, afirmou tratar-se de um adversário tecnicamente forte, mas nem tanto fisicamente, sendo neste último quesito que se concentrará as acções de Angola.
Cheto voltou a mencionar a condição física dos jogadores e a rapidez como sendo os pontos que os diferenciam dos restantes concorrentes.
Citou a ansiedade como uma questão a superar, socorrendo-se da partida de quarta-feira em que Angola venceu a Inglaterra, por 1-0, mas que teve de sofrer até pouco tempo do prolongamento para garantir a qualificação aos quartos-de-final.
“A equipa entrou decidida a resolver a partida de início e como os golos não surgiram naquele período, a ansiedade acabou por influenciar na abordagem do jogo, que felizmente acabou com vitória”, disse, acrescentando que após diálogo, espera que contra o Brasil seja diferente.
A equipa técnica tem optado por utilizar todo o plantel, em gestão de esforço, de acordo com a especificidade de cada adversário.
Até agora apenas os guarda-redes Jesus Mateus e Augusto Lilito tiveram menos tempo em campo, perante o desempenho de Sebastião Cacumba, que sofreu apenas um golo.
Compõem a selecção nacional, os guarda-redes - Jesus Mateus, Sebastião Cacumba e Lilito Augusto, os defesas Félix Paciência, Francisco Amaro, Celestino Elias e Rocha Manuel.
Completam o grupo, médios Laurindo Lucamba, Hilário Cufula e Jesus Morais e os atacantes Sabino António, José Candeeiro, Lucas Fungula, João Chiquete e Heno Guilherme.
