Bamako - As Forças Armadas do Mali (FAMA) afirmaram no sábado ter morto 53 terroristas em diversas operações no país, entre 31 de Outubro e 30 de Novembro, com nove militares mortos e oito feridos na explosão de três bombas artesanais.
Em comunicado, as FAMA indicaram que as operações decorreram no centro, leste e sudeste do país do Sahel, caracterizado por uma profunda instabilidade devido à actividade de grupos “jihadistas” filiados no Estado Islâmico (EI) e Al-Qaeda.
O país é governado por uma junta militar após dois golpes de Estado liderados pelo coronel Assimi Goita, que recusou convocar eleições em Fevereiro passado, apesar das promessas nesse sentido, optando por adiar o escrutínio para Fevereiro de 2024.
Entretanto, o Mali sofre de grande insegurança, principalmente no centro e norte do seu território, devido à actividade de grupos fundamentalistas islâmicos, a que se junta uma forte instabilidade política.
O exército do Mali anunciou, em Agosto, ter neutralizado pelo 50 “terroristas” durante várias operações realizadas entre 14 e 18 de Julho no centro e leste do país.
O ataque a uma patrulha militar em 14 de Julho em Mondoro (centro) foi seguido por “combates violentos” durante os quais “seis terroristas foram neutralizados”, disse o Exército em comunicado.
As forças armadas malianas anunciaram ainda que o mesmo procedimento foi feito com “dois grupos terroristas armados” no sector de Sokolo, na mesma data, e com outros sete “terroristas” em Kolongo, Niaro e Pogo, também no centro do país.
O relatório apresentado ao final das operações realizadas em 18 de Julho menciona “dois terroristas neutralizados” em Timissa e mais oito na área de Tiemaba.
Em Gnawouro, “sete terroristas” foram mortos na mesma data, lê-se na nota.