Ndalatando - Quatrocentos e oitenta e sete casos de violência doméstica foram registados em 2023, pelo Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Género na província do Cuanza-Norte, menos 195 casos, comparativamente a 2022.
A informação foi prestada, esta terça-feira, pelo responsável do Departamento da Família e Igualdade do Género, Eliseu Ângelo, apontando a violência económica, com 306 casos, a física (100) e a psicológica (81), como as mais frequentes.
O responsável explicou que a redução dos casos de violência doméstica na província resultam das campanhas de sensibilização e consciencialização dos cidadãos sobre os perigos da inobservância das normas que regem a boa convivência entre os membros da família, assim como a divulgação da Lei Contra a Violência Doméstica.
Adiantou que a cultura da denúncia e à acção social dos parceiros do Executivo contribuem para a redução dos casos de violência doméstica, na província.
De acordo com Eliseu Ângelo, apesar de registar uma redução de casos, os números continuam a preocupar as autoridades locais, famílias e a sociedade.
O responsável solicitou a contribuição de todos os cidadãos para a harmonia, paz e bem-estar nos lares, famílias e na sociedade.
Para si, o uso excessivo de bebidas alcoólicas e o reduzido nível de escolarização têm igualmente contribuído para a ocorrência da violência física nas famílias. EFM/IMA