Matala - Depois de uma paralisação de quase um ano, por questões financeiras, as obras de construção da nova administração municipal da Matala, na Huíla, retomaram este mês e o empreiteiro promete entregar a estrutura em Setembro.
Actualemnte os serviços administrativos são prestados num edifício pequeno, nas dependeências do palácio protocolar e que já não atende à demanda da edilidade com mais de 300 mil habitantes.
O responsável da obra, orçada em 681 milhões, 309 mil, 932 kwanzas, Eugénio Luciano, que falava à margem da visita de constatação do administrador municipal adjunto para área Técnica, Infra-estruturas e Serviços Comunitários, Anaximandro Adriano, fez saber que a obra teria sido entregue em 2023, mas por questões administrativas, não foi possível e desta vez, “tudo está ser feito” para que possa concluí-la em três meses.
Por sua vez, o administrador-adjunto, Anaximandro Adriano, informou que o nível de execução física da obra “é satisfatória” e espera que o empreiteiro cumpra com os regulamentos constante no caderno de encargo e com as recomendações técnicas pontuais feitas pela equipa de fiscais.
Dada a importância da infra-estrutura para o funcionamento da Administração local do Estado na solução dos problemas socioeconómicas dos habitantes, disse o responsável, é crucial que tenha qualidade desejada, por isso a aposta no investimento feito.
A Matala é uma vila e sede do município com o mesmo nome. Tem uma população estimada em 355 mil 456 habitantes, sendo o segundo município mais habitado da Huíla, depois da capital, Lubango.
É limitada a Norte pelo município de Chicomba, provícnia da Huíla, a este pelos municípios da Jamba e Cuvelai, a sul (Ombadja e Cahama), todos na província do Cunene, e a oeste (Gambos, Quipungo e Caluquembe), da Huíla. É constituída pelas comunas da Matala, Capelongo e Mulondo. MS