Ondjiva- A província do Cunene começou ,este sábado, a emitir a carta de condução da SADC em tempo real, com o lançamento do sistema integrado do centro de digitalização de documentos.
A par da carta de condução, reconhecida pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), o serviço integrado vai emitir livretes e atribuição das matrículas às viaturas, assim como o sistema integrado de gestão de multas.
Na ocasião, o coordenador geral de implementação do sistema de emissão de carta de condução, intendente Domingos Sachivela, esclareceu que o centro de digitalização de documentos, tem condições necessárias para corresponder com a demanda.
“O centro está equipado com meios que permitem cumprir com os prazos estabelecidos por lei, quanto à emissão de cartas de condução, livretes e atribuição de matrículas”enfatizou.
Domingos Sachivela disse que com o sistema funcional, os automobilistas do Cunene, deixam de recorrer às províncias da Huila, Namibe e Luanda, para obter documentos que permitam circular na região da África Austral.
Emissão local da carta da SADC alivia pressão na Namíbia
Automobilistas que se deslocam com frequência à República da Namíbia, enalteceram abertura dos serviços de emissão da carta de condução da SADC, tendo em atenção a exigência imposta pelas autoridades locais.
Em declaração à ANGOP, o automobilista Calisto Amado ,residente em Santa Clara, disse que para além de encurtar distância de deslocação à província da Huila e gastos, a emissão da carta da SADC vai aliviar a pressão existente com a polícia namibiana.
Lembrou que as autoridades namibianas rejeitam a carta de condução angolana de cartolina vermelha e exigem a da SADC, facto que leva muitos angolanos a passar por grandes constrangimentos.
Para o taxista João Gonçalves a medida é a mais acertada, uma vez que o Cunene faz fronteira com países da África austral e há necessidade de uniformizar o documento.
Afirmou que a polícia obriga os condutores da região a circular com a carta da SADC, aplicando multas a todos os que não sejam portadores da mesma.
Daniel Simão considerou ser uma mais-valia para a província, sustentando que os condutores do Cunene, têm o sistema mais facilitado, sem gastos adicionais e viagens para aquisição da carta em outras regiões do país.
Faria Valente disse que por não possuir o documento reconhecido pela SADC é obrigado a circular na área fronteiriça, limitando deslocações às regiões do interior.