Luanda – Os cemitérios do país registaram, este sábado, no feriado nacional, também designado Dia dos Finados, enchentes com pessoas relembrando os seus entes queridos falecidos, com deposições de flores, orações entre outros gestos de homenagem.
Pronunciando-se sobre a data, o padre Rufino Tchitue refere ser uma ocasião de particular relevância e, enquanto comunidade, devem todos meditar sobre o mistério da morte, a vida eterna e a intercessão pelos que já partiram.
“Dai ser uma celebração que não é apenas um momento de memória, mas um convite à esperança cristã, o luto e a dor encontram sentido na promessa da ressurreição e ali todos os fiéis são chamados a visitar os cemitérios, a poderem ganhar a esperança, enfrentado tudo o que perderam, no caso a perda dos entes queridos, mas fazendo um acompanhamento espiritual e humano”, argumentou.
Outra nota de destaque nesta data, pelos vários cultos religiosos, esteve assente na importância de mais respeito pela memória dos entes queridos falecidos e pelos lugares santos, tal como referiu o vigário geral da arquidiocese do Lubango (Huíla), padre António Afonso.
Por este facto, o vigário geral manifestou durante um culto religiosos, nesta cidade, o descontentamento em nome da igreja pelos actos contínuos de vandalismo que ocorrem nos cemitérios.
No dia 02 de Novembro, na maior parte dos países cristãos, ocorre um dos mais importantes rituais religiosos da tradição cristã católica, isto é, o Dia de Finados.
Essa data tem por objectivo principal relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, bem como (para os católicos) rezar pela alma deles.
O Dia de Finados era conhecido na Idade Média como “Dia de todas as Almas”, dia esse que sucedia o “Dia de todos os Santos” (comemorado no dia 1º de Novembro)." SC