Mbanza Kongo - Uma equipa de técnicos de saúde trabalha, desde hoje, terça-feira, na cadeia de Nkiende, município de Mbanza Kongo, província do Zaire, para rastear e tratar casos de malária, tuberculose e sarna que atingem grande número de reclusos.
Sem adiantar o número de casos registados, o director municipal da saúde de Mbanza Kongo, João Katendi Barbosa, apontou a superlotação da cadeia como possível causa do surgimento de um eventual surto entre os detidos e condenados da cadeia de Nkiende, tendo avançado, por isso, a intenção da desinfestação das celas, nos próximos dias.
No local foi instalado um laboratório de análises clínicas e uma farmácia com os medicamentos necessários que será monitorada por uma equipa de médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório que trabalhará nos próximos cinco dias.
“Como devem calcular, a tuberculose e as infecções da pele são doenças muito contagiosas, por isso, comprometemo-nos a fazer a desinfestação das celas, enquanto vamos tratando os que já estão infectados”, disse.
Localizada a 30 quilómetros da sede municipal de Mbanza Kongo a unidade prisional do Nkiende existe há mais de 11 anos e tem capacidade de acolher 250 reclusos.