Lubango – Pelo menos seis novas unidades sanitárias são necessárias para os municípios de Quipungo, Caluquembe, Gambos, Chipindo e Lubango, província da Huíla, no intuito de dar resposta à demanda e assegurar um serviço de saúde humanizado, soube a ANGOP.
Actualmente, dos 14, têm hospitais municipais a Matala, Cuvango, Jamba, Humpata, Chibia, Quilengues, Caconda, Cacula e Lubango, este último já dispõe de um, mas carece de uma segunda unidade para a zona oriental do município.
A construção de unidades nesses municípios vai reduzir a pressão sobre os existentes e ao único geral de nível três, que está na capital da província, segundo o director do gabinete provincial da Saúde, Paulo Luvangamo.
Em entrevista hoje quarta-feira, à ANGOP, a propósito do actual estado do sector, o gestor sublinhou que a rede sanitária da província é constituída por 312 unidades, número ainda aquém para atender à demanda de mais de três milhões 383 mil 342 habitantes.
Dessas unidades, disse a fonte, seis são de nível provincial, 16 municipais, sete centros materno-infantis, seis centros de saúde de referência, 67 centros e 210 postos de saúde.
O quadro de necessidades não foca pelas citadas, conforme o director, pois para atender à demanda seriam precisos mais de quatro mil 142 mil novos agentes de saúde.
Realçou que a Huíla sofreu, em um ano, uma diminuição na ordem de 6,6 por cento do seu quadro de pessoal, correspondente 335 funcionários, por reforma e mortes, tendo actualmente cinco mil 093 técnicos destacados em distintas áreas.
Paulo Luvangamo assinalou que a quota que tem recebido anualmente para os concursos de admissão, não atende a dimensão das necessidades exigidas, dado ao crescimento demográfico populacional na região.
Sobre a autonomia financeira dos hospitais locais, o director da saúde afirmou que 74 são orçamentados e 142 aguardam pelo mesmo estatuto. JT/MS