Caxito – Oitocentos e quarenta e sete doses de reforço contra a Covid-19 (3º dose) foram administradas, até o momento, na província do Bengo, um número considerado baixo pelas autoridades da saúde, pois mais de 57 mil cidadãos apanharam a segunda dose.
A fraca adesão aos postos de vacinação para a dose de reforço contra a Covid-19 está a preocupar as autoridades locais, uma vez que apenas 847 doses foram administradas, disse o chefe do departamento de saúde pública, António Malembani.
Para que um número maior de cidadãos seja vacinado, informou, o governo da província criou postos fixos e móveis em escolas e demais instituições públicas e privadas.
O último boletim informativo sobre a pandemia (de 25 de Janeiro) refere que a província do Bengo administrou, até o momento, 229 mil e 123 doses de vacina, o que representa uma cobertura de apenas 25 por cento do público-alvo que é de 235 mil 169 cidadãos.
Do número de vacinas administradas, 170 mil e 115 referem-se a 1ª dose, 59 mil e 537 a segunda dose, enquanto 20 mil e 514 foram administradas em adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos de idade.
Relativamente ao número de infectados na província, o boletim informativo do Ministério da Saúde refere que nas últimas 24 horas foram recuperados 151 pacientes, perfazendo um cumulativo de 210 desde o início da pandemia.
Nesta altura a província do Bengo conta com 38 casos activos e oito óbitos.
Recentemente, o coordenador da Comissão Interministerial de Combate e Prevenção contra a Covid-19, Francisco Furtado, alertou que o país poderá perder cinco milhões de vacinas, que vão expirar até Março próximo, caso as pessoas continuem a resistir em ser vacinadas.
O país tem mais de 12 milhões de pessoas com uma dose de vacinação, mas tem apenas 4,3 milhões com duas doses de vacina, o que significa que há cerca de oito milhões de pessoas que não tomaram a segunda dose de vacina.