Huambo – Quinhentas pessoas, entre crianças e adultos, residentes no município do Huambo, beneficiaram, esta quinta-feira, de consultas grátis de malária, durante a feira de saúde promovida pela direcção do Instituto médio Politécnico Privado “Maya”.
O rastreio esteve a cargo de 88 estudantes dos cursos de Análises Clínicas e Enfermagem Geral, no âmbito da responsabilidade social dessa instituição do ensino.
Durante a feira, marcada pela vacinação de 22 pessoas contra o tétano, sarampo, hepatites e pneumonia, foram identificados 39 casos positivos de malária.
Em declarações à imprensa, a directora-geral do Instituto Politécnico Privado Maya, Hermenegilda Segunda, disse que os estudantes realizaram o rastreio com o apoio de supervisores da saúde do município do Huambo e professores especializados da escola.
Salientou que o evento foi reforçado com a promoção de palestras sobre saneamento básico, higienização e métodos preventivos contra a malária nas comunidades.
De igual modo, foram feitas abordagens sobre o cancro da próstata, no âmbito dos programas do “Novembro azul”, para prevenção desta patologia.
Prometeu dar continuidade destes programas de rastreio da malária, de forma a participar nos projectos do Governo local ligado ao combate à malária.
Por outro lado, a responsável do Posto de Saúde da Calomanda, Luzia Gomes, informou que os técnicos estão engajados na disseminação dos métodos preventivos, cuidados primários e o uso correcto de mosquiteiros impregnados, para o combate à malária nesta comunidade.
Lembrou que ao longo deste ano foram distribuídas, sobretudo, em grávidas e crianças, 50 redes mosquiteiras impregnados com insecticidas de longa duração.
A instituição, localizada no bairro de Calomanda, arredores da cidade do Huambo, com 22 salas de aula, para albergar perto de mil 800 alunos do ensino primário ao II ciclo de escolaridade, ministra cursos de Contabilidade e Gestão, Construção Civil, Energia e Instalações Eléctrica, Enfermagem Geral, Análises Clínicas e ensino geral.
De Janeiro a Outubro deste ano, o bairro da Calomanda registou 106 casos de malária, sem qualquer óbito. LT/ALH