Ndalatando – Mais de 200 mil crianças de 01 a menos de 14 anos de idade serão abrangidas na segunda fase da campanha provincial contra doenças tropicais negligenciadas, que decorre desde segunda-feira, na província do Cuanza-Norte.
A campanha, cujo acto de abertura aconteceu no município do Golungo Alto, Cuanza-Norte, vai decorrer nos nove, dos dez municípios da província, com excepção de Cambembe, que apresenta baixa taxa parasitária.
A campanha será porta-porta e cada criança vai receber uma dose de um comprimido de albendazol. Vai decorrer até ao dia 8 deste e tem disponível mais de 250 mil doses de albendazol.
Na abertura do acto, a coordenadora nacional de Doenças Tropicais e Negligenciadas, Maria Cecília de Almeida, defendeu o reforço das campanhas de limpeza nas comunidades e instituições escolares para a prevenção de parasitoses.
Sugeriu que, a par das campanhas de desparazitação, importantes para a saúde e o bom aproveitamento escolar dos petizes, o reforço do saneamento básico.
Informou que a campanha conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde que disponibiliza farmacos.
De acordo com Maria Cecília de Almeida, a instituição está também a trabalhar no município do Golungo Alto contra outras doenças tropicais negligenciadas.
O responsável do Departamento para a Politica Hospitalar do Cuanza-Norte, António Zagi, em representação da vice governadora para o Sector Político, Económico e Social, Constantina Machado, sugeriu o reforço das actividades multisectoriais para reduzir a morbilidade por doenças tropicais negligênciadas.
Estas doenças, continuou, são endemicas no mundo, em particular na região africana e em Angola e estão associadas ao fraco saneamento do meio e às condições socio-económicas da população.
As mesma, indicou, ocupam o segundo lugar nas estatísticas de morbilidade mundial. IMA/YD