Luanda - A Provedoria de Justiça e a Cruz Vermelha de Angola manifestaram, esta quarta-feira, a intenção de assinarem um acordo de cooperação, com o objectivo de assistir os grupos de pessoas vulneráveis.
A intenção foi avançada durante um encontro de trabalho entre a provedora de Justiça, Florbela Araújo e a presidente da Cruz Vermelha de Angola, Delfina Cumandala.
De acordo com a presidente da Cruz Vermelha Angola, em declarações à imprensa, ambas instituições partilham interesses comuns, além de serem guiadas por princípios similares, com destaque aos “princípios da independência, neutralidade e imparcialidade”.
Sobre os projectos em carteira, Delfina Cumandala falou de acções de inclusão social, ambiental, alimentação e saúde.
Entretanto, reclamou da insuficiência de recursos humanos e a necessidade de uma sede maior.
A presidente da Cruz Vermelha-Angola mostrou-se preocupada com os atrasos salariais dos funcionários, de um período de aproximadamente cinco anos.
Por outro lado, Delfina Cumandala ressaltou a necessidade de legalização da Escola Técnica de Saúde e resgatar os Postos de Saúde que outrora pertenciam à Cruz Vermelha, para melhor servir as comunidades.
Na ocasião, Florbela Araújo reforçou a necessidade de parceria com a Cruz Vermelha Angola, pelo facto de lidar com questões humanitárias, de saúde, alimentação e educação.
Frisou que a parceria entre as duas instituições vai cingir-se em acções mais complexas, para garantir o apoio necessário aos mais vulneráveis, com particular realce para as crianças.
Quanto à situação salarial, a provedora de Justiça garantiu levar a preocupação às autoridades competentes, de forma a salvaguardar os direitos dos funcionários da Cruz Vermelha Angola e a regularização da situação dos pensionistas.
A instituição congrega sete mil voluntários, dentre eles 4500 controlados pela Organização. FMA/ART