Huambo – A cabeça-de-lista do Partido Humanista de Angola (PHA) prometeu hoje, segunda-feira, no Huambo, promover o humanismo e a dignidade da mulher "zungueira", em caso de vitória nas eleições gerais de 24 deste mês.
Florbela Malaquias, que falava durante um comício da campanha eleitoral, no mercado informal do Ferro, arredores da cidade do Huambo, disse que a sua formação política definiu como estratégia, para o quinquénio 2022-2027, a melhoria do bem-estar das famílias, através de acções de humanização das pessoas.
Disse que vai trabalhar para humanizar os sectores da educação, saúde, alimentação e, ao mesmo tempo, criar condições capazes de permitir uma vida digna para todos os angolanos, sem recorrer a qualquer forma ilícita para a sobrevivência.
A líder partidária comprometeu-se em "atribuir, gratuitamente, à terra a todos interessados" em desenvolver a agricultura, na perspectiva da auto-suficiência alimentar e diversificação da económica nacional.
“Nós, do PHA pretendemos, em caso de vitória, distribuir a riqueza do pais, de forma equitativa, para reduzir os índices de pobreza, para além da atribuição de subsídios de desemprego aos jovens, por constituir a maior franja da sociedade angolana e que carece de maior incentivo”, disse.
Em campanha política de dois dias na província do Huambo, a cabeça-de-lista do PHA deslocou-se, domingo último, ao município do Bailundo, onde foi recebida pelo Soberano local, Tchongolola Tchongonga, para além de manter contacto com o eleitorado.
Florbela Malaquias, única mulher concorrente às eleições gerais de 24 deste mês, já passou pelas províncias de Benguela, Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul e Huíla.
Na província do Huambo, a quarta maior praça eleitoral, depois de Luanda (capital do país), Huíla e Benguela, foram registados um milhão 103 mil 828 eleitores, com mil e 15 assembleias e mil 973 mesas de voto.
Para as eleições de 24 de Agosto, onde concorrem os partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE, estão registados 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países.
Este será o quinto sufrágio em Angola, depois dos de 1992, 2008, 2012 e 2017, todos ganhos pelo MPLA.