Madrid - O Partido Popular de Espanha (PP, direita), que lidera a oposição no país, pediu hoje a demissão dos ministros que tutelam a polícia e os serviços secretos após a passagem do separatista Carles Puigdemont por Barcelona sem ser detido, avança o Notícias ao Minuto.
Trata-se dos ministros da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, e da Defesa, Margarita Robles, "pela negligência" da polícia e do Centro Nacional de Informações (CNI, serviços secretos).
Feijóo pediu ainda ao primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, para dar explicações públicas sobre este caso, num texto publicado na rede social X.
O que aconteceu na quinta-feira em Barcelona "é inqualificável e não pode ficar impune", defendeu o presidente do PP, que falou também numa "farsa" perante a qual "o Governo não pode continuar de férias a rir-se dos espanhóis".
Puigdemont, antigo presidente do governo regional da Catalunha (também conhecido como Generalitat) e protagonista da declaração unilateral de independência da região de 2017, vive no estrangeiro desde então, para fugir à justiça espanhola, e continua a ser alvo de um mandado de detenção em território nacional.
Apesar disso, conseguiu surgir na quinta-feira em público em Barcelona sem ser detido. MOY/JM